El principio de la libertad religiosa a la luz de la Constitución:
el sacrificio de animales como parte integral de una creencia (artículo en portugués)
Resumen
El presente trabajo aborda, entre los derechos fundamentales, el derecho a la libertad religiosa, en el contexto de un estado laico. Como uno de los pilares del sistema jurídico brasileño, una verdadera expresión del Estado democrático, trató de determinar cómo se reconoce este derecho ante los tribunales en situaciones concretas, especialmente en conflicto con otros principios. Se hizo uso de la teoría de Robert Alexy para analizar la proporcionalidad en las ponderaciones en las que se configura el derecho a la libertad religiosa. Como caso concreto para entender el alcance de este derecho en la Constitución, se analizó la decisión del Supremo Tribunal Federal, que se opuso a la prohibición del sacrificio de animales y a la libertad religiosa que contempla estos actos, en prácticas de origen africano. Se concluye que, en la aplicación de la proporcionalidad, el STF decidió apropiadamente al reconocer el derecho de los practicantes de estas religiones.
Citas
ALEXY, Robert. TEORIA DOS DIREITOS FUNDAMENTAIS. Tradução de Virgílio Afonso da Silva. São Paulo: Malheiros, 2008.
ÂMBITO JURIDICO. A CONSTITUIÇÃO DO BRASIL E OS DIREITOS HUMANOS. Disponível em: <http://www.ambito-juridico.com.br/site/index.php?n_link=artigos_leitura_pdf&artigo_id=339>. Acesso em: 28 mai. 2019.
AZEVEDO, Reinaldo. O IBGE E A RELIGIÃO — CRISTÃOS SÃO 86,8% DO BRASIL; CATÓLICOS CAEM PARA 64,6%; EVANGÉLICOS JÁ SÃO 22,2%. Disponível em: < https://veja.abril.com.br/blog/reinaldo/o-ibge-e-a-religiao-cristaos-sao-86-8-do-brasil-catolicos-caem-para-64-6-evangelicos-ja-sao-22-2/>. Acesso em: 17 de jul. 2019.
BARROSO, Luis Roberto. O CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE NO DIREITO BRASILEIRO. 6. Ed. São Paulo: Editora Saraiva, 2012.
BRASIL. Constituição (1824). CONSTITUIÇÃO POLITICA DO IMPERIO DO BRAZIL. Rio de Janeiro. 1824. Disponivel em <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao24.htm>. Acesso em 19 fev.2019.
BRASIL. Constituição (1891) CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA DOS ESTADOS UNIDOS DO BRASIL. Rio de Janeiro, 1891. Disponivel em <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao91.htm>. Acesso em 25 mai. 2019.
BRASIL. Constituição (1998). CONSTITUIÇÃO DA REPUBLICA FEDERATIVA DO BRASIL. Organização de Alexandre de Moraes. 16.ed. São Paulo: Atlas, 2000.
BRASIL, CODIGO DE PROCESSO PENAL, Decreto-Lei nº 3.688 Disponivel em: < http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del3688.htm> acesso em 27 mai. 2019.
BRASIL. Supremo Tribunal Federal. Recurso Extraordinário 494601. Relator: Marco Aurélio. Diário de Justiça Eletrônico. 28 mar. 2019. Disponível em: <http://portal.stf.jus.br/processos/detalhe.asp?incidente=2419108>. Acesso em: 29 mai. 2019.
BRASIL. Supremo Tribunal Federal. PETIÇÃO 3.486-4. Distrito Federal. Relator: Celso de Mello. 22 ago. 2005. Disponível em: <http://www.stf.jus.br/imprensa/pdf/pet3486.pdf> Acesso em: 27 mai. 2019.
CAMARGO, Margarida Maria Lacombe. HERMENÊUTICA E ARGUMENTAÇÃO: UMA CONTRIBUIÇÃO AO ESTUDO DO DIREITO. Rio de Janeiro: Editora Renovar, 2003.
CARVALHO-NETO, Menelick de. REQUISITOS PRAGMÁTICOS DA INTERPRETAÇÃO JURÍDICA SOB O PARADIGMA DO ESTADO DEMOCRÁTICO DE DIREITO. In: revista de direito comparado – Pos graduação da FD/UFMG, Belo Horizonte: Mandamentos, 1999.
CONJUR. ASSIM A INCONSTITUCIONALIDADE DE DEUS. Disponível em: <http://www.conjur.com.br/2012-nov-22/senso-incomum-assim-inconstitucionalidade-deus>. Acesso em: 18 mai. 2019.
CONSTITUIÇÃO AMERICANA. Disponivel em: <http://www.uel.br/pessoal/jneto/gradua/historia/recdida/ConstituicaoEUARecDidaPESSOALJNETO.pdf> acesso em: 27 mai. 2019.
COURA, Alexandre. DIREITO, POLITICA E CONSTITUIÇÃO: REFLEXÕES ACERCA DA TENSÃO ENTRE CONSTITUCIONALISMO E DEMOCRACIA À LUZ DO PARADIGM DO ESTADO DEMOCRATICO DE DIREITO. Curitiba: Editora CRV. 2014.
FABRIZ, Daury Cesar. DIREITOS FUNDAMENTAIS, DANO MORAL E SUA REPARALIDADE. Curitiba: Editora CRV, 2012.
FARIAS, Edilsom. LIBERDADE DE EXPRESSÃO E COMUNICAÇÃO: TEORIA E PROTEÇÃO CONSTITUCIONAL. São Paulo: Editora Revista dos Tribunais, 2004.
FARIAS, Edilsom Pereira de. COLISAO DE DIREITOS: A HONRA, A INTIMIDADE, A VIDA PRIVADA E A IMAGEM VERSUS A LIBERDADE DE EXPRESSÃO E INFORMAÇÃO. 3. ed. rev. e atual. Porto Alegre: Sérgio Antônio Fabris, 2008.
HESSE, Konrad. ELEMENTOS DE DIREITO CONSTITUCIONAL DA REPÚBLICA FEDERAL DA ALEMANHA (trad. Luis Afonso Heck). Porto Alegre: Sergio Antônio Fabris Editor, 1998.
JUS. LIBERDADE RELIGIOSA E ESCUSA DE CONSCIÊNCIA. Disponível em: <https://jus.com.br/artigos/6896/liberdade-religiosa-e-escusa-de-consciencia>. Acesso em: 28 mai. 2019.
MORAES, Alexandre de. DIREITOS HUMANOS FUNDAMENTAIS.. 2ª ed. São Paulo: Atlas, 1998.
NALINI, José Renato. ÉTICA GERAL E PROFISSIONAL. 12. Ed. São Paulo: Editora Revista dos Tribunais, 2015.
DECLARAÇÃO UNIVERSAL DOS DIREITOS HUMANOS. Disponível em: <http://www.ohchr.org/EN/UDHR/Documents/UDHR_Translations/por.pdf>. Acesso em: 28 mai. 2019.
PAES, P. R. Tavares. INTRODUÇÃO AO ESTUDO DO DIREITO. 2. Ed. São Paulo: Revista dos Tribunais, 1997.
PETIÇÃO 3.486-4 DISTRITO FEDERAL. Disponivel em: <http://www.stf.jus.br/imprensa/pdf/pet3486.pdf> Acesso em: 27 mai. 2019.
SALGADO, Joaquim Carlo. DIREITOS FUNDAMENTAIS. In: Revista Brasileira de Estudos Politicos. n. 82, janeiro de 1982.
SCHEINMAN, Maurício. LIBERDADE RELIGIOSA E ESCUSA DE CONSCIÊNCIA. Disponível em: <https://jus.com.br/artigos/6896/liberdade-religiosa-e-escusa-de-consciencia>. Acesso em: 28 mai. 2019.
SILVA, Virgílio Afonso da. O PROPORCIONAL E O RAZOAVEL. Revista dos Tribunais. v. 798. 2002. p. 36. Disponível em: <http://www.revistas.unifacs.br/index.php/redu/article/viewFile/1495/1179 >. Acesso em: 03 mai. 2019.
STREK, Lenio Luiz. ASSIM A INCONSTITUCIONALIDADE DE DEUS. 2012. Disponível em: <http://www.conjur.com.br/2012-nov-22/senso-incomum-assim-inconstitucionalidade-deus>. Acesso em: 18 mai. 2019.
SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. STF declara constitucionalidade de lei gaúcha que permite sacrifício de animais em rituais religiosos. 2019. Disponível em: <http://www.stf.jus.br/portal/cms/verNoticiaDetalhe.asp?idConteudo=407159>. Acesso em: 10 mai. 2019.
Derechos de autor 2020 Pedro Donaires Sánchez (Editor-fundador de DyCS)

Esta obra está bajo licencia internacional Creative Commons Reconocimiento-NoComercial 4.0.
Copyright © 2000 - 2021 Pedro Donaires Sánchez (Editor-fundador de Derecho y Cambio Social)
El autor cede al Editor-fundador de Derecho y Cambio Social, los derechos de distribución, comunicación pública y reproducción del trabajo que somete a publicación en esta revista, en cualquier tipo de soporte, incluida la cesión para su inclusión en las bases de datos en las que esta revista está indexada y en el repositorio institucional de las Universidades vinculadas, directa o indirectamente, a ella.
El autor conserva su derecho de autor, en tal sentido, los trabajos editados y publicados en Derecho y Cambio Social, pueden ser publicados con posterioridad, por el propio autor, en otros medios o revistas, siempre que indique en la primera nota, a pie de página, que el trabajo se publicó anteriormente en Derecho y Cambio Social, con indicación del número, año y dirección electrónica.
El acceso al contenido digital de cualquier número de Derecho y Cambio Social es gratuito, en el régimen de open access. Los trabajos podrán leerse, descargarse, copiar y difundir (citando al autor y a la fuente), sin fines comerciales y según lo previsto por la ley, inmediatamente después de la publicación de cada número.